EduardoJoseDias escreveu:A Varig fazia uma escala técnica em Anchorage. A Real não fazia também?
Eduardo,
A escala em Anchorage era utilizada para os Boeing 707, e não era usada em todos os voos, quando as condições permitiam, os voos LAX-HND ou NRT eram diretos. O maior problema dos B707 ao voar para o Japão é que a altitude ideal de cruzeiro deles coincidia com as Jetstreans W-E do Pacífico Norte, que algumas vezes chegam a soprar a 200 Knots ou mais. Na volta do Japão, a escala em Anchorage era desnecessária, pois a Jetstream era de cauda. Alguns voos da Varig com DC-10 ou B747 eventualmente pousaram em Anchorage. Mas creio que nenhum Constellation brasileiro operou em Anchorage.
Que eu saiba, a Real nunca escalou Anchorage, masnãoposso assegurar.
Para os amigos Gaúchos, a agência da REAL em POA ficava na Av. Borges de Medeiros 364 telefones 6712 e 6077. O que tem lá agora?
PZDC8
En ASU las oficinas se quedavan en Alberdi y Estrella telefono 6064.
BUE Cangallo 493
MVD Calle Andes 1402
En el time-table de Real deJulio 1, 1961 se podia leer
"Real, the largest airline of South America, will provide CV990 service from Miami
and Los Angeles gateways to all South America, and from Loas Angeles on our Orient route to Honolulu and Tokyo.
As with continual expansion of its routes, Real's addition of Convair 990 jets
is designed to provide the international traveler with the finest air service available today."
"The Convair 990 (Tenia un dibujo con um CV-990 en los colores de Real con el nombre Voe pela Real-Aerovias Brasília).
In line with Real Airlines policy of providing the most advanced aircraft ofr its huge fleet, jet carrier service soon willbe available -using CV 990 jetliners,
the planes that are "years ahead for years to come"
Sérgio Bica,
A Real - Aerovias Brasil mudou para Real-Aerovias Brasília quando da mudança da Capital do Rio para BSB? Foi registrada uma mudnaça assim ou era nome de "fantasia" aplicado somente nas aeronaves?
Só conheço um DC-3 e um ou dois Convair nessas cores. Existiram outras aeronaves?
Starliner escreveu:Que eu saiba, a Real nunca escalou Anchorage, masnãoposso assegurar.
Só conheço um DC-3 e um ou dois Convair nessas cores. Existiram outras aeronaves?
Abs
Starliner
Starliner, houve DC 6 nas cores da Real Aerovias Brasília.
Starliner escreveu:Que eu saiba, a Real nunca escalou Anchorage, masnãoposso assegurar.
Para os amigos Gaúchos, a agência da REAL em POA ficava na Av. Borges de Medeiros 364 telefones 6712 e 6077. O que tem lá agora?
PZDC8
En ASU las oficinas se quedavan en Alberdi y Estrella telefono 6064.
BUE Cangallo 493
MVD Calle Andes 1402
En el time-table de Real deJulio 1, 1961 se podia leer
"Real, the largest airline of South America, will provide CV990 service from Miami
and Los Angeles gateways to all South America, and from Loas Angeles on our Orient route to Honolulu and Tokyo.
As with continual expansion of its routes, Real's addition of Convair 990 jets
is designed to provide the international traveler with the finest air service available today."
"The Convair 990 (Tenia un dibujo con um CV-990 en los colores de Real con el nombre Voe pela Real-Aerovias Brasília).
In line with Real Airlines policy of providing the most advanced aircraft ofr its huge fleet, jet carrier service soon willbe available -using CV 990 jetliners,
the planes that are "years ahead for years to come"
Sérgio Bica,
A Real - Aerovias Brasil mudou para Real-Aerovias Brasília quando da mudança da Capital do Rio para BSB? Foi registrada uma mudnaça assim ou era nome de "fantasia" aplicado somente nas aeronaves?
Só conheço um DC-3 e um ou dois Convair nessas cores. Existiram outras aeronaves?
Abs
Starliner
Oi , Starliner
Estou fora de POA e portanto , longe dos meus arquivos . Quando voltar pretendo comentar o caso , mas desde já posso dizer que tem várias versões para o caso. Quanto a pintura , foram poucos os pintados pois a RG já estava assumindo a totalidade do Consórcio .
Starliner escreveu:Que eu saiba, a Real nunca escalou Anchorage, masnãoposso assegurar.
A Real - Aerovias Brasil mudou para Real-Aerovias Brasília quando da mudança da Capital do Rio para BSB? Foi registrada uma mudnaça assim ou era nome de "fantasia" aplicado somente nas aeronaves?
Só conheço um DC-3 e um ou dois Convair nessas cores. Existiram outras aeronaves?
Starliner, como tinha dito, houve DC 6 nas cores da Real, achei uma imagem na revista Flap falando disso:
No início dos anos 70, eu vi uma dessas aeronaves em Londrina transportando passageiros, estudantes de Medicina e Odontologia da Universidade Estadual de Londrina que iam participar do Projeto Rondon, na região Norte.
Depois disso, só voltei a ver um DC-6 novamente no último final de semana, quando fui a Bebedouro, onde está o último remanescente dos DC-6 que operaram no Brasil. Está envelhecido e um pouco decrépito, mas ainda muito imponente, o mais impressionante avião do Museu Eduardo Matarazzo.
Starliner escreveu:Que eu saiba, a Real nunca escalou Anchorage, masnãoposso assegurar.
Só conheço um DC-3 e um ou dois Convair nessas cores. Existiram outras aeronaves?
Abs
Starliner
Starliner, houve DC 6 nas cores da Real Aerovias Brasília.
Abs
Achei duas fotos que possuo de Convair da Real como "Aerovias Brasília" (não tinha o nome Real).
Comparando, achei algo que nunca havia notado.
O Convar 340 PP-YRC possuia a inscrição na fuselagem "Aerovias Brasília", as colunas do Palácio da Alvorada entre as janelas, e a Catedral de Brasília
na cauda com uma faixa verde estreita por baixo da catedral.
O CV-440 PP-YRH era diferente, a Catedral ficava dentro de um fundo verde que
ocupava quase toda a cauda.
Tenho que achar a foto do DC-3 para comparar. Sim, tinha me esquecido que os DC-6B também tiveram o nome Aerovias Brasília.
Não me lembro se os voos de São Paulo a Tóquio com os DC 6-B foram homologados ou se a Real os considerou comercialmente viáveis. O que sei é que meu pai, Comte. Fulvio Benito Riccioppo, foi um dos artífices deste voo que, sim, fazia escala em Wake Island (um atol, na verdade), de onde nosso muito saudoso Comandante trouxe, para meus irmãos e para mim, nossos primeiros relógios de pulso. Wake era uma Base Aérea da USAF e foi dos próprios soldados americanos que meu pai comprou os reloginhos além de flâmulas da ilha e umas carteiras de moedas com aqueles desenhos sobrepostos que são quase um holograma. Na foto do YSB feita pelo Sr. Mel Lawrence em Narita, o DC 6 taxiava sob o comando de meu querido skipper. Este voo foi um teste que fizeram após semanas de estudos de engenharia de voo no solo.
Os DC6-B, como todos sabem, foram comprados à SAS e meu pai foi um dos aviadores que foram buscá-los em Estocolmo, que vivia um inverno terrível em 1961. Não me recordo de todos os aviadores que foram, apenas do Comte. Paulo Bello, do Comte. Ferraciolli além do Narizinho, que era como chamavam o Omar Fontana, dono da Sadia (que, segundo meu pai, era um excelente pianista).
Lembro-me bem da chegada dos DC 6 a São Paulo, dos rasantes que deram antes do pouso e do quanto ficamos, meus irmãos e eu, orgulhosos da proeza de papai e seus amigos.
Se não me engano a rota para o Japão era: São Paulo-Lima-Bogotá-México-Los Angeles- Honolulu-Wake e Tóquio. De LAX para frente, tenho certeza absoluta.
Da carreira inicial do Comte. Ferraciolli, que era de Mococa, SP, e um amigo querido, não sei muito. Já meu pai e o Paulo Bello (a quem tratávamos de tio e foi meu padrinho de crisma) eram oriundos da FAB e muito amigos desde então. Foram enviados para os EUA nos últimos anos da guerra; enquanto meu pai voou caça (P-47), eu tio Bello voou os B-25. Muita gente boa saiu da turma deles, alguns permaneceram na aviação militar enquanto outros foram para a comercial ou até deixaram de voar. Dentre os colegas (e amigos) me lembro bem do Portugal (um dos criadores da Esquadrilha da Fumaça) e do Ajuz, que ainda hoje vive no Rio. Grandes aviadores. Abriram caminho para muita gente boa que viria depois deles.
Um abraço a todos,
Marco.
Lembro-me também que, no voo de volta, houve um problema técnico em uma das aeronaves e eles tiveram que pedir autorização para uma escala não programada em Praga, antiga Tchecoslováquia. Era o auge da Guerra Fria, devo acrescentar, e meu pai nos contou que a tripulação foi impedida de descer ao solo até que agentes federais locais viessem inspecionar o avião e iniciassem uma longa e estúpida série de perguntas. Meu pai contava esta história sempre com muita ironia. Pois bem, após os caras entenderem que era apenas uma escala incidental, liberaram os ajustes que deveriam ser feitos, mas não deixaram que a tripulação se afastasse dos DC 6.
Terminados os ajustes, decolaram e voltaram.
Não sei, de jeito nenhum, como foi a rota que fizeram. Às vezes fico tentando concatenar as lembranças que tenho, todas brumadas, sobre o trajeto de volta. Sei que meu pai voou para Monróvia, na Libéria.
Teria sido nesta viagem? Não seria uma escala algo extravagante?
