Portugueses encontram avião afundado há 34 anos
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Uma equipa de dois mergulhadores portugueses encontrou os destroços de um avião suíço que caiu na costa da Ilha da Madeira, a 18 de Dezembro de 1977. A descoberta está a ser amplamente noticiada na imprensa internacional, nomeadamente pela BBC.
Os restos do avião que cumpria o voo VS730 da companhia suíça Sata (Societé Anonime de Transports Aeriennes) foram encontrados a cerca de 100 metros de profundidade.
As primeiras imagens do “Super Caravelle”, que pertencia à extinta companhia de charters suíça Sata, foram filmadas pelos mergulhadores José Marques e Armando Ribeiro, 34 anos depois de ter caído ao mar, depois de uma tentativa de aterragem no Aeroporto de Santa Cruz.
No interior ainda estão os bancos, os coletes salva-vidas, máscaras de oxigénio caídas e roupas nos sítios onde estavam sentados os passageiros. A equipa não encontrou qualquer vestígio humano.
Os mergulhadores explicaram à SIC que tentaram recuperar as caixas negras, mas isso ainda não foi possível, pelo menos nos primeiros mergulhos. A dupla acrescenta que o avião está quase intacto até às asas.
Há mais de uma década que Armando Ribeiro e José Marques fundaram o IN-SILENCE, projeto através do qual se dedicam ao mergulho de profundidade e a buscas de navios naufragados.
O avião agora encontrado vinha de Genebra com destino à Madeira. O piloto detetou alguns problemas e tentou proceder à amaragem do avião. Do acidente, que ocorreu ao largo da costa da ilha da Madeira, salvaram-se 21 pessoas e outras 36 perderam a vida, de acordo a BBC Brasil.
José Marques confessou, ao canal de televisão, que este achado lhe provoca "um misto de emoções" pois apesar da importância da descoberta, muitas pessoas perderam a vida nesse acidente.
Clique http://www.in-silence.com/pt_inicio.htm para conhecer o trabalho da equipa IN-SILENCE e http://www.bbc.co.uk/news/world-europe-15454143 para ver a reportagem da BBC sobre a descoberta.
Portugueses encontram avião afundado há 34 anos
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Re: Portugueses encontram avião afundado há 34 anos
Mergulhadores acham destroços de avião 34 anos após acidente
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Mergulhadores encontraram os destroços do avião que estava desaparecido desde 1977

Foto: BBC Brasil
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Mergulhadores portugueses encontraram os restos de um avião suíço que caiu na costa de Porto Novo, na Ilha da Madeira, em dezembro de 1977. O voo VS730 da companhia suíça Sata vinha de Genebra quando caiu no mar depois de uma segunda tentativa de pouso no Aeroporto de Santa Cruz.
Os mergulhadores encontraram os destroços a 33 m de profundidade e fizeram as primeiras imagens dos destroços em 34 anos. A maior parte do avião está intacta. As fileiras de assentos ainda podem ser vistas e há coletes salva-vidas e máscaras de oxigênio no local, além de roupas dos passageiros.
Apenas 21 pessoas sobreviveram ao acidente, outras 36 morreram.
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Mergulhadores encontraram os destroços do avião que estava desaparecido desde 1977

Foto: BBC Brasil
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Mergulhadores portugueses encontraram os restos de um avião suíço que caiu na costa de Porto Novo, na Ilha da Madeira, em dezembro de 1977. O voo VS730 da companhia suíça Sata vinha de Genebra quando caiu no mar depois de uma segunda tentativa de pouso no Aeroporto de Santa Cruz.
Os mergulhadores encontraram os destroços a 33 m de profundidade e fizeram as primeiras imagens dos destroços em 34 anos. A maior parte do avião está intacta. As fileiras de assentos ainda podem ser vistas e há coletes salva-vidas e máscaras de oxigênio no local, além de roupas dos passageiros.
Apenas 21 pessoas sobreviveram ao acidente, outras 36 morreram.
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Marcelo Areias
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Re: Portugueses encontram avião afundado há 34 anos
Não entendi. O acidente teve sobreviventes, caiu próximo ao aeroporto mas nunca encontraram a aeronave?
Grato desde já!
Abraços!!!
Abraços!!!
Re: Portugueses encontram avião afundado há 34 anos
O avião suíço que afundou ao largo do Porto Novo a 18 de Dezembro de 1977 foi encontrado a 105 metros de profundidade por mergulhadores portugueses. A equipa encontrou dois terços do 'Super Caravelle' intactos, apenas a parte da frente despareceu. Ainda lá estão os bancos, coletes salva-vidas, máscaras de oxigénio e roupas nos lugares onde estavam sentadas pessoas.
"O que encontrámos é, na prática, um túmulo", explica José Marques, um dos elementos da equipa que, na última semana, encontrou os destroços. Foram feitos dois mergulhos, um na terça e outro na sexta, mas o trabalho para localizar o avião começou antes e com a ajuda do Centro de Mergulho do Clube Naval do Funchal. "Depois disso, entendemos fazer os mergulhos".
"Aos 80 metros de profundidade avistámos um vulto, pensámos que podia ser o avião". O vulto que Armando Ribeiro, o outro membro da equipa, avistou era de facto o 'Super Caravelle'. Ou melhor, dois terços do avião. "A cauda está enterrada na areia, ainda tentei procurar as caixas negras, mas exigia mais trabalho. O avião está quase intacto até às asas, apenas a parte da frente despareceu".
Avião amarou
No interior ainda estão os bancos, os coletes salva-vidas, máscaras de oxigénio caídas e roupas nos sítios onde estavam sentadas pessoas. A equipa, no entanto, não encontrou qualquer vestígio humano. O que encontraram, lembram, é um túmulo, os restos de um acidente que matou 36 turistas que viajavam de Genebra para passar o Natal de 1977 na Madeira.
33 anos depois e graças à técnica de 'ReBreatthers' CCR (uma máquina que permite reciclar o gás das garrafas de oxigénio), dois mergulhadores portugueses encontraram os destroços a 105 metros e reencontraram uma história trágica, de morte e erros que no fim de 1977 agitou a Madeira, ainda a refazer-se do acidente com um avião da TAP, um mês antes.
O avião, o voo VS730 da companhia suíça SATA, vinha de Genebra quando, à segunda tentativa para aterrar no aeroporto de Santa Cruz, passou pela pista, continuou em frente e amarizou no mar, ao largo do Porto Novo. Segundo testemunhos de sobreviventes recolhidos na altura pelo DIÁRIO, o avião flutuou apenas alguns segundos, depois começou a afundar-se. Em pânico, sem saber ainda que o avião tinha amarisado, muitos dos passageiros não tiveram uma reacção rápida, outros ficaram presos aos cintos de segurança.
Afogados em combustível
Os mais rápidos conseguriam sair, nadaram e muitos foram recolhidos pelos patrulhas da Marinha e por canoas e barcos de pesca que, assim que se viram o clarão a entrar na água, se fizeram ao mar. 21 das pessoas que seguiam a bordo conseguiram sobreviver, as outras morreram afogadas ou intoxicadas pelo combustível.
Os relatos da época falam de alguma confusão no socorro, referem o tempo como causa provável do acidente. A verdade é que a noite em que 'Super Caravelle' afundou estava boa e, em terra, ouvia-se a agitação dos passageiros. Entre os sobreviventes encontrava-se o comandante do avião. O jornalista do DIÁRIO que acompanhou o resgate no mar descreve o estado agitado em que se encontrava o piloto, com frequentes ataques de choro.
O saldo da viagem foi trágico. 21 sobreviventes, 36 mortos e desaparecidos. O acidente, com menos impacto que o da TAP, causou preocupação. As autoridades do Turismo temeram pela qualidade do destino e tentaram que o aeroporto de Santa Catarina não entrasse na lista negra dos aeroportos. As conclusões do inquérito vieram mostrar isso mesmo, que não se podia atribuir responsabilidade ao aeroporto.
A descoberta e a história do avião suíço será alvo de uma reportagem especial na SIC com imagens exclusivas. Hoje, no Jornal da Noite, vai para o ar o primeiro apontamento sobre a descoberta.
Expedições filmadas e fotografadas
Armando Ribeiro e José Marques, os homens que encontraram o 'Super Caravelle' da SATA - Societé Anonime de Transports Aeriennes -que afundou ao largo do Porto Novo, fundaram o IN-SILENCE em 1994 e, nos últimos 17 anos, dedicaram-se a mergulho de profundidade e a buscas de navios naufragados.
O site da equipa mostra algumas das expedições dos últimos anos, quase todas à procura de navios afundados durante a I Guerra e a II Guerra. Já estiveram a fazer mergulho nos mares da Noruega, na Dinamarca e, ontem, apresentaram no Centro de Mergulho do Clube Naval do Funchal imagens da expedição à Irlanda para encontrar um submarino alemão. O submarino afundou com bombardeamentos britânicos já em 1945, com a II Guerra no fim, numa operação que ficou conhecida como Deadlight. Os dois mergulhadores filmam e fotografam as expedições, fazem documentários das suas descobertas que colocam à disposição no site oficial na Internet, o http://www.in-silence" onclick="window.open(this.href);return false;. com. A descoberta do avião suiço também lá estará em breve, tal como a draga 'Bom Princípe', que afundou ao largo da Madeira em 1985.
Descrição do acidente: http://aviation-safety.net/database/rec ... 19771218-1" onclick="window.open(this.href);return false;