Muito pouco se fala a respeito dessa aeronave, que voou por alguns anos pelos céus brasileiros nas cores da saudosa Sadia (Transbrasil). Navegando pela internet, encontrei essa matéria de Gianfranco Beting a respeito desse avião. O link segue abaixo:
http://www.jetsite.com.br/2006/mostra_a ... p?codi=161
Vale a pena relembrar a operação dessa aeronave que nasceu como uma tentativa de substituir os DC-3.
Abaixo alguns links de fotos no airliners.net:
http://www.airliners.net/open.file/0954818/M/
http://www.airliners.net/open.file/0665374/M/
Abraço
Junior
LDB
Dart Herald
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- Constellation
- Moderador
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- Registrado em: Seg Dez 20, 2004 09:05
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Londrina
Caros amigos,
Os Dart Herald foram visitantes habituais e diários em Londrina, durante a década de 60 e início da década de 70.
Eram muito ruidosos, se comparados com os modernos turbo-hélices. Mas eu gostava do barulho deles, era música para os meus ouvidos.
O interessante é que, aqui em Londrina, no final da década de 60, não havia muita preocupação com segurança de vôo e muito menos com atentados terroristas. Muitas pessoas iam se despedir dos pax junto à janela do avião, que era bem baixinho, já que era asa alta.
Uma vez presenciei uma cena muito engraçada: duas moças, usando vestidos bem rodados, se despediam de alguém a bordo, quando o piloto deu a partida, derrubando as duas com o vento. Os vestido se pareciam com pára-quedas abertos. Uma delas acabou perdendo o vestido inteiro, que voou longe, ficando só de calcinha na pista. Um mecânico da Sadia tirou o jaleco e cobriu a moça rapidinho, largando um extintor daqueles de carrinho no meio da pista. Aconteceu há uns 40 anos, mas lembro-me da cena como se tivesse acontecido ontem. A moça que perdeu o vestido era baixinha e magrinha, sobrou jaleco na coitada. Na época, dei muita risada, mas hoje acho que ficaria com dó, tadinha.
Um abraço.
Os Dart Herald foram visitantes habituais e diários em Londrina, durante a década de 60 e início da década de 70.
Eram muito ruidosos, se comparados com os modernos turbo-hélices. Mas eu gostava do barulho deles, era música para os meus ouvidos.
O interessante é que, aqui em Londrina, no final da década de 60, não havia muita preocupação com segurança de vôo e muito menos com atentados terroristas. Muitas pessoas iam se despedir dos pax junto à janela do avião, que era bem baixinho, já que era asa alta.
Uma vez presenciei uma cena muito engraçada: duas moças, usando vestidos bem rodados, se despediam de alguém a bordo, quando o piloto deu a partida, derrubando as duas com o vento. Os vestido se pareciam com pára-quedas abertos. Uma delas acabou perdendo o vestido inteiro, que voou longe, ficando só de calcinha na pista. Um mecânico da Sadia tirou o jaleco e cobriu a moça rapidinho, largando um extintor daqueles de carrinho no meio da pista. Aconteceu há uns 40 anos, mas lembro-me da cena como se tivesse acontecido ontem. A moça que perdeu o vestido era baixinha e magrinha, sobrou jaleco na coitada. Na época, dei muita risada, mas hoje acho que ficaria com dó, tadinha.
Um abraço.

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- MULTI
- Mensagens: 383
- Registrado em: Ter Fev 08, 2005 00:02
- Localização: Londrina - PR (LDB)
Só para ilustrar o que o nosso amigo Constellation escreveu a respeito das despedidas na pista, coloco esta foto de 04/1956, de autoria de Augusto Galante e que esteve em exposição como painel por alguns meses do Shopping Catuaí. Observem que não havia qualquer tipo de barreira entre o público e os aviões.
Também lembrando que Londrina foi, entre 1953 e 1963, o 3º maior do país em pousos e decolagens. Essa posição durou por todo período áureo do café. Além disso, se tornou nesse período a maior base de Beech Bonanza do país.
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Também lembrando que Londrina foi, entre 1953 e 1963, o 3º maior do país em pousos e decolagens. Essa posição durou por todo período áureo do café. Além disso, se tornou nesse período a maior base de Beech Bonanza do país.

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- PP
- Mensagens: 88
- Registrado em: Dom Set 02, 2007 10:54
- Localização: SAO
Ola pessoal
Sou novato aqui no forum, vou dar o meu pitaco.
Moro em são Paulo a 2.nm da 17 de CGH
Nasci no bairro.
O Constellation lembrou bem sobre o ruido dos motores dos DARTS.
Outros "barulhentos eram os Viscounts da VASP, os Samurais YS11.
"Naqueles tempos" os horarios de pousos e decolagens eram respeitados.
Eu sabia quando era a hora certa de pular na cama as seis horas da manha exatamente quando sobrevoava a minha casa um Dart Herald da Sadia que vinha de Curitiba.
Ele sobrevoava a nossa casa aqui em SP por volta de 3100 FT e assoviando na final curta.
Onde hoje é o desembarque em Congonhas, tinha um bonito e bem tratado jardim e as aeronaves estacionavam proximo a uma cerca que dividia os expectadores e as aeronaves.
Voar naqueles tempos era só para quem podia $$$$ ou precisava voar mesmo.
"andar de avião" como a mulecada e os "mais simles" diziam era chic
A mulheres como o constellation comentou, com seus vestidos rodados, luvas e muitas com delicados chapeus
Os homens passageiros sempre de terno, lenço no bolsinho, chapeu também da PRADA, e dentro das aeronaves o cheiro era de perfumes.
Bão vou parar por aqui pq gosto muito de ouvir, ler e de comentar sobre a aviação nostalgica
Eu tnha muita coisa sobre a aviação dos antigamentes porem com o passar dos tempos, as inevitáveis ocorrencias proprias da vida, infelizmente perderam-se.
Bom dia a todos.

Sou novato aqui no forum, vou dar o meu pitaco.
Moro em são Paulo a 2.nm da 17 de CGH
Nasci no bairro.
O Constellation lembrou bem sobre o ruido dos motores dos DARTS.
Outros "barulhentos eram os Viscounts da VASP, os Samurais YS11.
"Naqueles tempos" os horarios de pousos e decolagens eram respeitados.
Eu sabia quando era a hora certa de pular na cama as seis horas da manha exatamente quando sobrevoava a minha casa um Dart Herald da Sadia que vinha de Curitiba.
Ele sobrevoava a nossa casa aqui em SP por volta de 3100 FT e assoviando na final curta.
Onde hoje é o desembarque em Congonhas, tinha um bonito e bem tratado jardim e as aeronaves estacionavam proximo a uma cerca que dividia os expectadores e as aeronaves.
Voar naqueles tempos era só para quem podia $$$$ ou precisava voar mesmo.
"andar de avião" como a mulecada e os "mais simles" diziam era chic
A mulheres como o constellation comentou, com seus vestidos rodados, luvas e muitas com delicados chapeus
Os homens passageiros sempre de terno, lenço no bolsinho, chapeu também da PRADA, e dentro das aeronaves o cheiro era de perfumes.
Bão vou parar por aqui pq gosto muito de ouvir, ler e de comentar sobre a aviação nostalgica
Eu tnha muita coisa sobre a aviação dos antigamentes porem com o passar dos tempos, as inevitáveis ocorrencias proprias da vida, infelizmente perderam-se.
Bom dia a todos.

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- PC
- Mensagens: 168
- Registrado em: Sáb Mai 05, 2007 11:28
SAUDADES....MAIS SAUDADES....
Outra aeronave do passado muuuuito esquecida eram os SKANDIA da Vasp....Foram fabricados poucos exemplares e, se não me engano, a Vasp operou todos eles...Onde foram parar??? Será que em Bebedouro existe algum exemplar se estragando no tempo???? Será que sobrou algum para manter a memoria viva dessa ave rarissima???
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- MASTER
- Mensagens: 1131
- Registrado em: Ter Dez 21, 2004 07:43
- Localização: Rio de Janeiro - RJ
Realmente a VP usou todos os Scandias que existiram.
O único existente no Mundo, está em Bebedouro, acabando-se ao relento.
O PP-SQT foi utilizado pela VP no Centro de Treinamento deles em uma rua vizinha a CGH, vou ver se encontro a foto dele e mando.
Tivemos também o único Scadia "Executivo" do mundo snme a matrícula era PT-ARS do Grupo Fontoura (era ex VP) . Este foi desmontado em Marte.
Starliner
O único existente no Mundo, está em Bebedouro, acabando-se ao relento.
O PP-SQT foi utilizado pela VP no Centro de Treinamento deles em uma rua vizinha a CGH, vou ver se encontro a foto dele e mando.
Tivemos também o único Scadia "Executivo" do mundo snme a matrícula era PT-ARS do Grupo Fontoura (era ex VP) . Este foi desmontado em Marte.
Starliner
Starliner - GIG