VARIG/TAP: Voos da Amizade

[AeroEntusiasta]

Por: Vito Cedrini ©

Abaixo os horários da VARIG em Dezembro de 1965, quando o Voo da Amizade ainda era operado com o Super G Constellation, tanto pela TAP quanto pela Varig. O voo com os Electras veio mais tarde.

Foto de um dos últimos voos operados pela TAP para o GIG em 27/03/1967.

[AB3]

Vale lembrar que isso começou com a Panair...

[pauloroberto]

Esta pintura da TAP era muito feia d+.

[José Cursio]

Boa tarde amigos Forenses.

Bons tempos.

Vôo da Amizade Portugal / Brasil.

O Voo da Amizade TAP – PANAIR

Iniciou a TAP a 30 de Novembro de 1960 com a Panair do Brasil o denominado “Voo da Amizade”, ligando Lisboa ao Rio de Janeiro via Sal, com tarifas mais baixas do que as normais, especialmente destinadas aos emigrantes Portugueses no Brasil, cidadãos Brasileiros ou estrangeiros que comprovassem morar no Brasil ou em Portugal. Utilizando para o efeito aviões Douglas DC-7C da Panair do Brasil, PP-PDO n/s 44872/643 ostentavam os mesmos na fuselagem a inscrição Panair-TAP.

Posteriormente, já com a Varig como parceira, passou este voo a ser operado com o Electra e pela TAP com L-1049G.

A rota era CGH/GIG/REC/SAL/LIS. Foi este voo o resultado de um acordo entre os governos dos dois países, tendo o primeiro voo ocorrido no dia 30/10/1960, com o DC 7 C “Seven Seas”. O avião partia do Brasil às quartas-feiras e o retorno de Lisboa às sextas-feiras, sendo que o último voo de Lisboa para o Brasil foi realizado no dia 07/02/1965, com DC 7C “PP-PEG” (infelizmente três dias depois, o Governo Brasileiro retirava o certificado de operador à Panair, tendo a 16/02/65, decretado a sua falência).

Quando a VARIG absorveu a Panair do Brasil, os ELECTRAS II-188 passaram a fazer os Voos da Amizade, que ligava São Paulo a Lisboa, via Rio de Janeiro, Recife e Ilha do Sal, com o número RG 856, tendo uma freqüência semanal. O primeiro voo da Amizade feito com aviões da VARIG realizou-se a 22 de Novembro de 1965 pelo “PP-VJO”.

Curiosamente esse mesmo avião realizou o último voo na ponte aérea S. Paulo/Rio a 05/01/92 com este equipamento. Para a realização do voo da Amizade a VARIG utilizava duas tripulações técnicas, uma que fazia o trecho nacional da rota e outra responsável pelo trecho internacional, a partir de Recife. Além da tripulação normal, constituída por comandante, co-piloto e mecânico de voo, era usual levar-se um piloto e um navegador de reserva. Outro fato curioso era a tripulação de cabine mistas, com comissários e assistentes da VARIG e da TAP.

O Voo da Amizade continuou a ser efetuado até 1967.

http://www.voovirtual.com/t4633-50-anos ... tap-panair" onclick="window.open(this.href);return false;

Abraços

Cursio

[EduardoJoseDias]

Não sei se era para cumprir o "Vôo da Amizade" , mas a Varig operava para a Ilha do Sal com os Boeing 727 nos anos 80/90.

[Starliner]

Já não tinha mais nada a ver com o voo da Amizade, diria até que seria uma "rota política" para manter presença, não acredito que tivesse um grande movimento,
não me lembo quantas eram as frequencias, teria que pesquisar.

Starliner

[AB3]

Esse voo com 727 se não me falha a memória era um voo cargo. Irei ver em time-tables em casa

[José Cursio]

Boa noite amigos Forenses.

Em 01/07/1988 - A VARIG inaugura a rota São Paulo / Rio de Janeiro / Recife / Ilha do Sal com o Boeing 727 os vôos eram quinzenais.

Abs. Cursio

[Starliner]

Eram de passageiros, não cargueiros, e se bem me lembro duraram pouco.

Starliner

[José Cursio]

Revista Flap Internacional nº 197 – agosto / setembro 1988

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Abs. Cursio

[Electra]

No Guia Aeronáutico de 06/1991 ainda consta o voo da Varig pra Ilha do Sal sendo semanal. O retorno era diurno no domingo. Quanto à demanda, realmente é difícil de imaginar que houvesse o suficiente pra sustentar o voo. Hj, a população de Cabo Verde é pouco superior a 500 mil pessoas. Naquela época, devia ser menos ainda. Do msm modo, o turismo lá existe com voos fretados da Europa e td mas está longe de ser como nas Ilhas Canárias, por exemplo. Há mais de 20 anos, tb devia ser menos. Por fim, já que o assunto é este, vale lembrar que a Aeroflot operou Moscow-Larnaca-Ilha do Sal-Rio de Janeiro com o IL6 e Moscow-Ilha do Sal-São Paulo-Rio de Janeiro-Ilha do Sal-Moscow com o IL9 na década de 90.

[José Cursio]

Bom dia amigos Forenses.

1º vôo com o Constellation da TAP no “Vôo da Amizade” aconteceu - 5ª-feira 22 de abril de 1965 - a chegada no Rio de Janeiro (Galeão) foi as 23h30 procedente de Lisboa o vôo de retorno foi na sexta-feira 23/04/65 com a decolagem acontecendo as 02h40

Folha de São Paulo 23/04/1965 - http://i.imgur.com/gu7usyd.png" onclick="window.open(this.href);return false;

Abs. Cursio

[Constellation]

Boa tarde amigos Forenses.

Bons tempos.

Vôo da Amizade Portugal / Brasil.

O Voo da Amizade TAP – PANAIR

Iniciou a TAP a 30 de Novembro de 1960 com a Panair do Brasil o denominado “Voo da Amizade”, ligando Lisboa ao Rio de Janeiro via Sal, com tarifas mais baixas do que as normais, especialmente destinadas aos emigrantes Portugueses no Brasil, cidadãos Brasileiros ou estrangeiros que comprovassem morar no Brasil ou em Portugal. Utilizando para o efeito aviões Douglas DC-7C da Panair do Brasil, PP-PDO n/s 44872/643 ostentavam os mesmos na fuselagem a inscrição Panair-TAP.

Posteriormente, já com a Varig como parceira, passou este voo a ser operado com o Electra e pela TAP com L-1049G.

A rota era CGH/GIG/REC/SAL/LIS. Foi este voo o resultado de um acordo entre os governos dos dois países, tendo o primeiro voo ocorrido no dia 30/10/1960, com o DC 7 C “Seven Seas”. O avião partia do Brasil às quartas-feiras e o retorno de Lisboa às sextas-feiras, sendo que o último voo de Lisboa para o Brasil foi realizado no dia 07/02/1965, com DC 7C “PP-PEG” (infelizmente três dias depois, o Governo Brasileiro retirava o certificado de operador à Panair, tendo a 16/02/65, decretado a sua falência).

Quando a VARIG absorveu a Panair do Brasil, os ELECTRAS II-188 passaram a fazer os Voos da Amizade, que ligava São Paulo a Lisboa, via Rio de Janeiro, Recife e Ilha do Sal, com o número RG 856, tendo uma freqüência semanal. O primeiro voo da Amizade feito com aviões da VARIG realizou-se a 22 de Novembro de 1965 pelo “PP-VJO”.

Curiosamente esse mesmo avião realizou o último voo na ponte aérea S. Paulo/Rio a 05/01/92 com este equipamento. Para a realização do voo da Amizade a VARIG utilizava duas tripulações técnicas, uma que fazia o trecho nacional da rota e outra responsável pelo trecho internacional, a partir de Recife. Além da tripulação normal, constituída por comandante, co-piloto e mecânico de voo, era usual levar-se um piloto e um navegador de reserva. Outro fato curioso era a tripulação de cabine mistas, com comissários e assistentes da VARIG e da TAP.

O Voo da Amizade continuou a ser efetuado até 1967.

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Abraços

Cursio

Senhores, eu estou pesquisando sobre os voos da amizade para um futuro artigo do meu blog, e tenho algumas dúvidas:
- Qual foi o DC-7C utilizado pela Panair para fazer os voos? Aqui no texto acima, diz que foi o PP-PDO, que acabou se acidentando. Tenho uma foto do PP-PDN com a pintura PANAIR-TAP, mas curiosamente a foto foi tirada em Londres... Foram só os dois?
- Qual era a configuração de assentos dos DC-7C e dos Constellation, segundo eu fiquei sabendo, tinham só classe econômica, mas, quantos assentos e em que disposição?
- O Electra usado pela Varig para esse voo tinha alguma diferença interna em relação aos que voavam aqui?
- Cedrini, o texto acima diz que o primeiro voo da amizade com a Varig foi realizado com o PP-VJO, um Electra. No início do tópico, vc afirma que a Varig usou primeiro os Super Constellation e só depois os Electras. E agora? Quero colocar uma informação precisa no blog.

Obrigado.

[AeroEntusiasta]

Operação do 727 para Ilha do Sal (CMTE Sérgio Manfrini - via WhatsApp).

"Voei o B727 100 com o qual fazíamos a "travessia" para a ilha do Sal em 1990 e estes eram preparados especialmente para o voo.
Navegação convencional acrescida de 2 Navegadores Doppler e tripulação treinada para o uso
2 botes e conjuntos de sobrevivência no mar colocados no piso sobre as saídas da asa e por consequencia perdia-se o espaço de cerca de 20 PAX
Tripulação preparada para usá-los uma vez que as ESCORREGADEIRAS não ERAM BOTES !
Dessa forma com o B727, voavamos com a legislação vigente.
Com o Doppler chegávamos bem dentro dos limites das aerovias uma vez que começávamos a receber os VORs e DMEs a cerca de 200NM.
Carregámos os nossos computadores Jeppesen CR5 nos bolsos da camisa e fazíamos UPDATES a cada posição no Atlântico.
Por anos a fio as travessias foram feitas com Doppler e sem Navegação Astronômica.
Porem esses computadores eram primitivos e só tinham duas pernas A/B e B/C se voce perdesse uma delas estava encrencado ......kkkkkkkkkkkk
Ai então : Time Is Time ...and Heading Is Heading"