Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
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- Constellation
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Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Caros, vejam essa notícia. Embora se refira a bancos e ao sistema financeiro, vai impactar diretamente nos táxis aéreos que hoje trabalham para levar os cheques do Sistema de Compensação, gerenciada pelo Banco do Brasil:
Cheque será compensado em até 2 dias a partir de terça-feira
Os cheques passarão a ser compensados em até dois dias a partir de terça-feira (19), segundo informou a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Atualmente, dependendo da localidade, a compensação pode demorar até 20 dias úteis.
A mudança ocorre devido à implantação da compensação digital, que irá substituir o procedimento físico. Essa mudança foi implantada em maio --os bancos tiveram 60 dias para adaptação ao novo sistema.
Com a compensação digital, os cheques não serão mais transportados entre os bancos. Hoje, o banco que recebeu um cheque envia o documento para a câmara de compensação do Banco do Brasil. O BB, por sua vez, faz o encaminhamento dos cheques às instituições financeiras de origem do documento para averiguação de saldo em conta corrente e conferência de assinatura, data, preenchimento de valor etc. Somente após esse procedimento é que a compensação é feita --o que pode demorar quase um mês.
No novo processo, o banco irá capturar as informações do cheque por meio de código de barras e imagem. Essas informações serão enviadas para o BB, em um único arquivo, que irá processá-lo e e enviá-lo ao banco de origem. O cheque em papel ficará no primeiro banco, sem a necessidade de haver o transporte.
Cheques de até R$ 299,99 serão compensados em até dois dias; para valores acima de R$ 300, a compensação irá demorar apenas um dia.
O novo sistema foi pensado pela primeira vez pelos bancos em 1995, mas não havia, na época, tecnologia disponível. Os testes começaram em julho de 2010.
SEGURANÇA
A Febraban afirma que o procedimento é mais seguro, porque reduz a possibilidade de clonagem, extravio, perdas e roubo dos cheques. "Esperamos uma forte redução na clonagem e falsificação nos cheques que proporcionaram, em 2010, um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão para o comércio e de R$ 283 milhões para os bancos", afirmou em maio o diretor adjunto de Serviços da entidade, Walter Tadeu de Faria.
De acordo com ele, são movimentados 90 milhões de cheques por mês no Brasil.
O procedimento irá eliminar cerca de mil roteiros terrestres e 50 aéreos, usados hoje para transportar os documentos, gerando economia de R$ 100 milhões por ano, segundo Dario Antonio Ferreira Neto, do Comitê de Transporte Compartilhado de Malote da Febraban.
A entidade não sabe qual foi o custo total do sistema, já que cada banco escolheu seu fornecedor e a forma de implementá-lo.
Grande abraço.
Cheque será compensado em até 2 dias a partir de terça-feira
Os cheques passarão a ser compensados em até dois dias a partir de terça-feira (19), segundo informou a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Atualmente, dependendo da localidade, a compensação pode demorar até 20 dias úteis.
A mudança ocorre devido à implantação da compensação digital, que irá substituir o procedimento físico. Essa mudança foi implantada em maio --os bancos tiveram 60 dias para adaptação ao novo sistema.
Com a compensação digital, os cheques não serão mais transportados entre os bancos. Hoje, o banco que recebeu um cheque envia o documento para a câmara de compensação do Banco do Brasil. O BB, por sua vez, faz o encaminhamento dos cheques às instituições financeiras de origem do documento para averiguação de saldo em conta corrente e conferência de assinatura, data, preenchimento de valor etc. Somente após esse procedimento é que a compensação é feita --o que pode demorar quase um mês.
No novo processo, o banco irá capturar as informações do cheque por meio de código de barras e imagem. Essas informações serão enviadas para o BB, em um único arquivo, que irá processá-lo e e enviá-lo ao banco de origem. O cheque em papel ficará no primeiro banco, sem a necessidade de haver o transporte.
Cheques de até R$ 299,99 serão compensados em até dois dias; para valores acima de R$ 300, a compensação irá demorar apenas um dia.
O novo sistema foi pensado pela primeira vez pelos bancos em 1995, mas não havia, na época, tecnologia disponível. Os testes começaram em julho de 2010.
SEGURANÇA
A Febraban afirma que o procedimento é mais seguro, porque reduz a possibilidade de clonagem, extravio, perdas e roubo dos cheques. "Esperamos uma forte redução na clonagem e falsificação nos cheques que proporcionaram, em 2010, um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão para o comércio e de R$ 283 milhões para os bancos", afirmou em maio o diretor adjunto de Serviços da entidade, Walter Tadeu de Faria.
De acordo com ele, são movimentados 90 milhões de cheques por mês no Brasil.
O procedimento irá eliminar cerca de mil roteiros terrestres e 50 aéreos, usados hoje para transportar os documentos, gerando economia de R$ 100 milhões por ano, segundo Dario Antonio Ferreira Neto, do Comitê de Transporte Compartilhado de Malote da Febraban.
A entidade não sabe qual foi o custo total do sistema, já que cada banco escolheu seu fornecedor e a forma de implementá-lo.
Grande abraço.

Re: Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Bom, só como comentário, snme, um exemplo dessa operação é feita pelo PP-ATT, um bimotor da Atlanta Taxi Aéreo que sai de manhã de SSA pra VDC, passa o dia td lá e volta a noite. Porém, não sei se este avião faz unicamente as operações descritas na reportagem, só sei que o funcionário da Sinart já comentou comigo que ele fica a disposição do BB.
Grato desde já!
Abraços!!!
Abraços!!!
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Re: Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Mas tem din-din para transportar, não sei não se o maior peso dos maloteiros não é de din-din...
Marco A Moraes
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Re: Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Isso é uma tendência. Embora as viagens aéreas estejam mais populares, na empresa em que eu trabalho, por exemplo, cotas de passagens estão diminuindo a cada dia, inclusive sendo substituídas por conferências via internet com a matriz. Posso dizer que, de uns 5 anos para cá, as viagens pra fins corporativos já diminuiram mais de 50%. Já é possível estar em qualquer lugar do mundo com uma simples conexão da internet. Dependendo da necessidade, isso já basta.
- Constellation
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Re: Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Pois é, Marco, não é... o grosso do transporte por via aérea consistia mesmo em documentos compensáveis. O transporte de dinheiro em espécie não deve dar nem 10 por cento do total das operações.Marco SBCT escreveu:Mas tem din-din para transportar, não sei não se o maior peso dos maloteiros não é de din-din...
É uma pena, mas um dia isso ia acontecer. É uma tendência mesmo, como afirma o Tico, e viagens a trabalho devem ceder, cada vez mais, espaço às teleconferências em tempo real, que ficam muito mais em conta. O futuro da aviação está, mesmo, no turismo e na carga de maior valor agregado.
Grande abraço.

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- CMTE.
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Re: Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Deve diminuir, mas tem que continuar existindo.
Tipo, a compensação pode ser por imagem, mas se o cheque for devolvido tu tem que mandar para o cliente de volta e, por exemplo, se deposito o cheque em POA e minha conta eh em FLN, o cheque tem que ir de POA a FLN caso seja devolvido.
Tipo, a compensação pode ser por imagem, mas se o cheque for devolvido tu tem que mandar para o cliente de volta e, por exemplo, se deposito o cheque em POA e minha conta eh em FLN, o cheque tem que ir de POA a FLN caso seja devolvido.
Abraços,
André Gustavo "SBCO"
Minhas fotos em: http://www.flickr.com/photos/andrewerutsky" onclick="window.open(this.href);return false;
André Gustavo "SBCO"
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Re: Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Acho que até o cheque em si tá com os dias contatos.André Gustavo (SBCO) escreveu:Deve diminuir, mas tem que continuar existindo.
Tipo, a compensação pode ser por imagem, mas se o cheque for devolvido tu tem que mandar para o cliente de volta e, por exemplo, se deposito o cheque em POA e minha conta eh em FLN, o cheque tem que ir de POA a FLN caso seja devolvido.
Abraços
- Constellation
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Re: Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Tico, também acredito nisso. O dinheiro em papel também deve sumir em algumas décadas, e também não acredito muito na sobrevivência do cartão de crédito. Algum tipo de documento eletrônico vai substituir tudo, até os documentos básicos como identidade, passaporte, documentos de carro, tudo.Tico escreveu:Acho que até o cheque em si tá com os dias contatos.André Gustavo (SBCO) escreveu:Deve diminuir, mas tem que continuar existindo.
Tipo, a compensação pode ser por imagem, mas se o cheque for devolvido tu tem que mandar para o cliente de volta e, por exemplo, se deposito o cheque em POA e minha conta eh em FLN, o cheque tem que ir de POA a FLN caso seja devolvido.
Abraços
André, não acredito que o Banco do Brasil pague uma aeronave só pra levar cheques devolvidos, acredito que isso possa ser levado em aeronave de linha aérea normal ou por via terrestre, ou mesmo como SEDEX, por exemplo.
Grande abraço.

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- CMTE.
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Re: Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Bom pessoal, trabalho no BB e vocês não fazem idéia da quantidade de pessoas que usa cheque ainda e que vai sacar valores no caixa! Parece coisa do passado mas ainda existe e não é tão pouca... hehe!
Sobre usar outros aviões, até concordo, mas eles consideram transporte de valores... Será que as companhias aceitarão levar esse tipo de carga?
Sobre usar outros aviões, até concordo, mas eles consideram transporte de valores... Será que as companhias aceitarão levar esse tipo de carga?
Abraços,
André Gustavo "SBCO"
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André Gustavo "SBCO"
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Re: Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Eu acredito completamente em vc. Digo só que esse número deve cair, e relativamente rápido, nos países desenvolvidos as transações em papel cheque e dinheiro já são minoria absoluta. Existem bancos inclusive que já optaram por não emitir mais cheques, somente cartões.André Gustavo (SBCO) escreveu:Bom pessoal, trabalho no BB e vocês não fazem idéia da quantidade de pessoas que usa cheque ainda e que vai sacar valores no caixa! Parece coisa do passado mas ainda existe e não é tão pouca... hehe!
Sobre usar outros aviões, até concordo, mas eles consideram transporte de valores... Será que as companhias aceitarão levar esse tipo de carga?
Abração.
Re: Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Desculpem era pra ter anexado esse texto no post anterior, só pra ilustrar o que eu disse.
Continua caindo o uso de cheques pelos brasileiros
Segundo o Banco Central, os pagamentos com cheques caíram 7,1% enquanto que a utilização de cartões (débito e crédito) aumentou em 23% no ano passado.
A quantidade de pagamentos de clientes (envolvendo várias modalidades como cheques, cartões, transferências como DOC e TED, e boletos de cobrança) avançou 19% em 2010, em relação ao ano anterior. O BC informou ainda que os canais Internet Home e Office Banking foram os mais utilizados pelos clientes, apresentando maior percentual de crescimento face os demais canais, com expansão de 26,7%.
Um dos problemas enfrentados pelo país na área é – ainda – a falta de compartilhamento das redes de terminais. O número de terminais eletrônicos por milhão de habitantes (917 por mmh) é elevado. Isso gera um custo desnecessário para as instituições, que ainda não solucionaram o uso comum desses pontos. Já o número de transações de saque no Brasil (15 transações por habitante e 16.595 operações por terminal) é inferior à média mundial, que é de 28 transações/habitante/ano e 35.519 operações/terminal. Uma prova inequívoca de que a rede de autoatendimento precisa ser compartilhada por várias instituições para apresentar resultados melhores e maior penetração.
A reportagem é de 16 jun 11, do portal Clínica de Finanças.
Continua caindo o uso de cheques pelos brasileiros
Segundo o Banco Central, os pagamentos com cheques caíram 7,1% enquanto que a utilização de cartões (débito e crédito) aumentou em 23% no ano passado.
A quantidade de pagamentos de clientes (envolvendo várias modalidades como cheques, cartões, transferências como DOC e TED, e boletos de cobrança) avançou 19% em 2010, em relação ao ano anterior. O BC informou ainda que os canais Internet Home e Office Banking foram os mais utilizados pelos clientes, apresentando maior percentual de crescimento face os demais canais, com expansão de 26,7%.
Um dos problemas enfrentados pelo país na área é – ainda – a falta de compartilhamento das redes de terminais. O número de terminais eletrônicos por milhão de habitantes (917 por mmh) é elevado. Isso gera um custo desnecessário para as instituições, que ainda não solucionaram o uso comum desses pontos. Já o número de transações de saque no Brasil (15 transações por habitante e 16.595 operações por terminal) é inferior à média mundial, que é de 28 transações/habitante/ano e 35.519 operações/terminal. Uma prova inequívoca de que a rede de autoatendimento precisa ser compartilhada por várias instituições para apresentar resultados melhores e maior penetração.
A reportagem é de 16 jun 11, do portal Clínica de Finanças.
Re: Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Não teremos mais as aeronaves vermelhas da táxi aéreo WEISS, como o TAW aqui em Londrina?
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- MASTER
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- Localização: Curitiba-PR-BR
Re: Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Um grande problema do Valmor Weiss, grande batalhador pelo Internacional de Curitiba, deixará de afligi-lo, que é a saida constante de pessoal do voo para as comerciais . Por outro lado terá de reduzir frota.Oswaldo escreveu:Não teremos mais as aeronaves vermelhas da táxi aéreo WEISS, como o TAW aqui em Londrina?
Por falar em frota, alguém sabe por onde se esconde o bonitão do E121 PT -MAD ?
Marco A Moraes
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Re: Adeus, aviões de malotes do Banco do Brasil
Caros,
Pode ser que eu esteja enganado, mas vi o Bandeco da Weiss "cumprir tabela" aqui em LDB, pousando, taxiando, indo até o hangar e sair logo em seguida, vazio...
Putz, faz tempo que eu não vejo o PT-Louco... aliás, faz tempo que não vejo nenhum Xingu pro aqui. Por que será que a Embraer não lança um Xingu alongado para cutucar o King Air, que está sozinho no mercado de turboélices executivos há tempos?
Se a Weiss sair de Londrina, vai ser uma pena, eu curto muito aqueles Bandecos, e já estou com saudades dos "maestros" Navajões.
Grande abraço.
Pode ser que eu esteja enganado, mas vi o Bandeco da Weiss "cumprir tabela" aqui em LDB, pousando, taxiando, indo até o hangar e sair logo em seguida, vazio...
Putz, faz tempo que eu não vejo o PT-Louco... aliás, faz tempo que não vejo nenhum Xingu pro aqui. Por que será que a Embraer não lança um Xingu alongado para cutucar o King Air, que está sozinho no mercado de turboélices executivos há tempos?
Se a Weiss sair de Londrina, vai ser uma pena, eu curto muito aqueles Bandecos, e já estou com saudades dos "maestros" Navajões.
Grande abraço.
