brincadeira em Porto Velho ?
Enviado: Seg Ago 07, 2006 16:05
Exclusivo - Boeing quase cai sobre a zona sul da capital
No final de tarde da sexta-feira (28), na capital do estado, o piloto de um Boeing fez uma manobra ousada sobre a cidade. Quase perde o controle. Porto Velho escapa de uma tragédia. A denúncia de testemunhas foi registrada no 2ª delegacia de Policia Civil. Um relatório de perigo (Relper) foi registrado no SERAC 7 e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronaúticos (Cenipa).
Segundo registros, às 16h45 um Boeing 727/200 da Total Linhas Aéreas, que opera com um cargueiro prestando serviço para os Correios, fez um vôo rasante sobre a cidade, logo após decolar.
Ao chegar sobre o Hotel Vila Rica, onde fica hospedada a tripulação da empresa, o comandante, praticando uma manobra acrobática, levantou o “nariz” da aeronave, acompanhado de plena aceleração de motores e em “pitch” elevado foi ganhando altitude até quase parar no ar, o chamado Stoll ou Estolar (termo aportuguesado da aviação que designa quando o piloto coloca a aeronave em posição de grande ângulo de ataque, com mais de 75 graus de inclinação ascendente. Isto pode acontecer ao se tentar vencer um obstáculo ou na puxada depois de um rasante).
Na seqüência a aeronave começa a cair, perdendo altitude para ganho de velocidade. O Boeing ainda estava sobre a zona sul da capital. O piloto estabilizou o jato e seguiu viagem.
Jair Medeiros, administrador de empresas passava na avenida Carlos Gomes e com grande experiência em aviação constatou a irregularidade cometida com uma aeronave que não foi projetada para este fim (acrobacia).
“A iminência de um acidente aéreo de grandes proporções passou despercebido da população” alertou Medeiros.
Taxistas que fazem ponto em frente ao hotel confirmaram para a reportagem do Rondoniovivo que presenciaram a manobra. O taxista João do Lixo disse que o alarme de seu carro chegou a disparar com a vibração das turbinas do jato.
Segundo os motoristas, estas manobras eram mais freqüentes com os aviões da Varig Log, mas a interferência de um oficial da Infraero que estava hospedado no hotel teria acabado com a “brincadeira”. “Agora este avião fez de novo o que já era proibido” afirmou João.
PROVIDÊNCIAS
Do carro, Medeiros, via celular ligou para a Torre de Controle do Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, sala AIS, onde o sargento de plantão disse que o assunto deveria ser encaminhado ao Serviço de Aviação Civil (Sac).
Jair então se dirigiu ao Aeroporto para preencher o Relatório de Perigo (Relper) que se encontra a disposição dos usuários, (até no banheiro se encontra este formulário), onde outro membro da Aeronáutica, sargento Giovane seria o responsável de receber e protocolar a denúncia.
Já de saída para casa, o sargento recebeu Jair no saguão do aeroporto e se recusou a receber a documentação. Indignado o administrador registrou a Ocorrência Policial nº 4631 no 2º DP.
No sábado, Jair ligou para a Total Linhas Aéreas que possui um escritório em Porto velho, com a finalidade de obter o prefixo da aeronave para complementar o relatório. O gerente de prenome Ivan teria se negado a fornecer.
Incansavelmente, Medeiros novamente se dirigiu a sala da Aac no aeroporto, porém a mesma estava fechada. Em contato com a Infraero ficou constatada a falta de funcionários da Agência no aeroporto. No sábado à noite, Jair enviou um email para o Cenipa, relatando a situação de descaso. Na segunda pela manhã, recebeu o retorno do órgão. Já tinha se passado três dias da ocorrência de perigo e ainda não se tinha conseguido registrar oficialmente o fato.
O oficial de Aeronáutica, ten. Coronel Vladimir Marques Passos, lotado do Serac 7 em Manaus, veio a Porto Velho na terça-feira (01) para interrogar Jair Medeiros.
Durante interrogatório, que foi gravado, o Coronel afirmou que o radar do aeroporto não poderia ter registrado a manobra por estar em manutenção na hora do fato.
Passados dez dias da quase tragédia, nenhuma providência foi tomada.
Fonte: www. Rondoniaovivo.com.br
Colboração
Silva/RBR
No final de tarde da sexta-feira (28), na capital do estado, o piloto de um Boeing fez uma manobra ousada sobre a cidade. Quase perde o controle. Porto Velho escapa de uma tragédia. A denúncia de testemunhas foi registrada no 2ª delegacia de Policia Civil. Um relatório de perigo (Relper) foi registrado no SERAC 7 e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronaúticos (Cenipa).
Segundo registros, às 16h45 um Boeing 727/200 da Total Linhas Aéreas, que opera com um cargueiro prestando serviço para os Correios, fez um vôo rasante sobre a cidade, logo após decolar.
Ao chegar sobre o Hotel Vila Rica, onde fica hospedada a tripulação da empresa, o comandante, praticando uma manobra acrobática, levantou o “nariz” da aeronave, acompanhado de plena aceleração de motores e em “pitch” elevado foi ganhando altitude até quase parar no ar, o chamado Stoll ou Estolar (termo aportuguesado da aviação que designa quando o piloto coloca a aeronave em posição de grande ângulo de ataque, com mais de 75 graus de inclinação ascendente. Isto pode acontecer ao se tentar vencer um obstáculo ou na puxada depois de um rasante).
Na seqüência a aeronave começa a cair, perdendo altitude para ganho de velocidade. O Boeing ainda estava sobre a zona sul da capital. O piloto estabilizou o jato e seguiu viagem.
Jair Medeiros, administrador de empresas passava na avenida Carlos Gomes e com grande experiência em aviação constatou a irregularidade cometida com uma aeronave que não foi projetada para este fim (acrobacia).
“A iminência de um acidente aéreo de grandes proporções passou despercebido da população” alertou Medeiros.
Taxistas que fazem ponto em frente ao hotel confirmaram para a reportagem do Rondoniovivo que presenciaram a manobra. O taxista João do Lixo disse que o alarme de seu carro chegou a disparar com a vibração das turbinas do jato.
Segundo os motoristas, estas manobras eram mais freqüentes com os aviões da Varig Log, mas a interferência de um oficial da Infraero que estava hospedado no hotel teria acabado com a “brincadeira”. “Agora este avião fez de novo o que já era proibido” afirmou João.
PROVIDÊNCIAS
Do carro, Medeiros, via celular ligou para a Torre de Controle do Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, sala AIS, onde o sargento de plantão disse que o assunto deveria ser encaminhado ao Serviço de Aviação Civil (Sac).
Jair então se dirigiu ao Aeroporto para preencher o Relatório de Perigo (Relper) que se encontra a disposição dos usuários, (até no banheiro se encontra este formulário), onde outro membro da Aeronáutica, sargento Giovane seria o responsável de receber e protocolar a denúncia.
Já de saída para casa, o sargento recebeu Jair no saguão do aeroporto e se recusou a receber a documentação. Indignado o administrador registrou a Ocorrência Policial nº 4631 no 2º DP.
No sábado, Jair ligou para a Total Linhas Aéreas que possui um escritório em Porto velho, com a finalidade de obter o prefixo da aeronave para complementar o relatório. O gerente de prenome Ivan teria se negado a fornecer.
Incansavelmente, Medeiros novamente se dirigiu a sala da Aac no aeroporto, porém a mesma estava fechada. Em contato com a Infraero ficou constatada a falta de funcionários da Agência no aeroporto. No sábado à noite, Jair enviou um email para o Cenipa, relatando a situação de descaso. Na segunda pela manhã, recebeu o retorno do órgão. Já tinha se passado três dias da ocorrência de perigo e ainda não se tinha conseguido registrar oficialmente o fato.
O oficial de Aeronáutica, ten. Coronel Vladimir Marques Passos, lotado do Serac 7 em Manaus, veio a Porto Velho na terça-feira (01) para interrogar Jair Medeiros.
Durante interrogatório, que foi gravado, o Coronel afirmou que o radar do aeroporto não poderia ter registrado a manobra por estar em manutenção na hora do fato.
Passados dez dias da quase tragédia, nenhuma providência foi tomada.
Fonte: www. Rondoniaovivo.com.br
Colboração
Silva/RBR