Anac mantém multa de R$ 3.500 a piloto do jato Legacy
Enviado: Qui Ago 25, 2011 16:59
Anac mantém multa de R$ 3.500 a piloto do jato Legacy
Fonte: folha.com
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) manteve nesta quinta-feira a multa de R$ 3.500 aplicada ao piloto norte-americano Joseph Lepore e de R$ 7.000 para a ExcelAire, empresa proprietária do jato Legacy do jato Legacy que colidiu com um Boeing da Gol, causando a morte de 154 pessoas em 2006.
O julgamento em segunda instância do processo administrativo contra Lepore e Jan Paul Paladino-- que também pilotava o Legacy-- aconteceu no Rio de Janeiro. Segundo a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, Lepore já pagou a multa.
De acordo com a Anac, a multa foi aplicada porque, diferentemente do informado previamente pelo comandante, Lepore não portava um documento necessário durante o trajeto: a carta de voo, com orientações sobre o percurso.
Dante D'Aquino, advogado da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 --entidade reconhecida pelo relator como parte legítima no processo--, o pagamento da multa é representativo de culpa. "É um reconhecimento tácito por parte dos acusados de que têm culpa pelas irregularidades que cometeram", afirmou.
A Anac informou que irá encaminhar um ofício à FAA (órgão que regulamenta a aviação nos Estados Unidos) comunicando sobre as decisões tomadas no Brasil para que as punições também sejam providenciadas em território norte-americano.
Também foi encaminhado ao Comaer (Comando da Aeronática), órgão responsável pelo espaço aéreo brasileiro, um pedido de análise das punições cabíveis a Lepore e a Paladino. A associação pede que os pilotos sejam proibidos de voarem no Brasil.
ACIDENTE
O Boeing da Gol que fazia o voo 1907 ia de Manaus (AM) para o Rio com previsão de fazer uma escala em Brasília (DF). Ao sobrevoar a região Norte do país, foi atingido pelo Legacy da empresa americana ExcelAire.
Os destroços do Boeing caíram em uma mata fechada, a cerca de 200 km do município de Peixoto de Azevedo (MT). Mesmo avariado, o Legacy, que transportava sete pessoas, conseguiu pousar em segurança em uma base na serra do Cachimbo (PA).
O acidente expôs a fragilidade do controle aéreo brasileiro. O assunto deflagrou ainda aberturas de CPIs e investigações da Polícia Federal e Aeronáutica, que concluiu que o equipamento anticolisão do jato foi desligado durante o voo.
Fonte: folha.com
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) manteve nesta quinta-feira a multa de R$ 3.500 aplicada ao piloto norte-americano Joseph Lepore e de R$ 7.000 para a ExcelAire, empresa proprietária do jato Legacy do jato Legacy que colidiu com um Boeing da Gol, causando a morte de 154 pessoas em 2006.
O julgamento em segunda instância do processo administrativo contra Lepore e Jan Paul Paladino-- que também pilotava o Legacy-- aconteceu no Rio de Janeiro. Segundo a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, Lepore já pagou a multa.
De acordo com a Anac, a multa foi aplicada porque, diferentemente do informado previamente pelo comandante, Lepore não portava um documento necessário durante o trajeto: a carta de voo, com orientações sobre o percurso.
Dante D'Aquino, advogado da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 --entidade reconhecida pelo relator como parte legítima no processo--, o pagamento da multa é representativo de culpa. "É um reconhecimento tácito por parte dos acusados de que têm culpa pelas irregularidades que cometeram", afirmou.
A Anac informou que irá encaminhar um ofício à FAA (órgão que regulamenta a aviação nos Estados Unidos) comunicando sobre as decisões tomadas no Brasil para que as punições também sejam providenciadas em território norte-americano.
Também foi encaminhado ao Comaer (Comando da Aeronática), órgão responsável pelo espaço aéreo brasileiro, um pedido de análise das punições cabíveis a Lepore e a Paladino. A associação pede que os pilotos sejam proibidos de voarem no Brasil.
ACIDENTE
O Boeing da Gol que fazia o voo 1907 ia de Manaus (AM) para o Rio com previsão de fazer uma escala em Brasília (DF). Ao sobrevoar a região Norte do país, foi atingido pelo Legacy da empresa americana ExcelAire.
Os destroços do Boeing caíram em uma mata fechada, a cerca de 200 km do município de Peixoto de Azevedo (MT). Mesmo avariado, o Legacy, que transportava sete pessoas, conseguiu pousar em segurança em uma base na serra do Cachimbo (PA).
O acidente expôs a fragilidade do controle aéreo brasileiro. O assunto deflagrou ainda aberturas de CPIs e investigações da Polícia Federal e Aeronáutica, que concluiu que o equipamento anticolisão do jato foi desligado durante o voo.