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Alguém sabe dizer por que uma caixa preta tem que ser enviada para a "Matriz" para ser analisada? Não há, "neste país", recursos materiais e humanos suficientes para fazê-lo? Trata-se de mais uma economiazinha por parte da União???

lumontjr escreveu:Alguém sabe dizer por que uma caixa preta tem que ser enviada para a "Matriz" para ser analisada? Não há, "neste país", recursos materiais e humanos suficientes para fazê-lo? Trata-se de mais uma economiazinha por parte da União???

Olá,

Acredito que seja praxe na aviação mundial o envio de CVR´s e CDR´s para a NTSB, a agência nacional de transporte americana.

Ou talvez seja até exigência dos fabricantes e lessores, para que se tenha uma avaliação mais isenta possível. Não sei lhe dizer.

Rafael

Acredito que a segunda hipótese seja a mais "coerente".

rafaelguimaraes escreveu:Acredito que seja praxe na aviação mundial o envio de CVR´s e CDR´s para a NTSB, a agência nacional de transporte americana. Ou talvez seja até exigência dos fabricantes e lessores, para que se tenha uma avaliação mais isenta possível. Não sei lhe dizer.

Rafael

Então, meu caro, pq. as CDR's / CVR's do Legacy da Embraer e do 37-800 da Gol, acidentados em setembro último, foram analisadas no Canadá ?

Fernando , segundo reportagens que vi , tanto no caso do acidente da GOL, quanto no da TAM, as caixas pretas foram enviadas para o exterior por causa das avarias sofridas pelas mesmas nos respectivos acidentes.

No atual clima que vivemos, até prefiro que sejam lidas e análisadas por experts estrangêiros

Salz

Eu também, mas seria interessante se o NTSB liberasse o resultado... Já disseram que não vão liberar, a pedido do governo brasileiro.

Oswaldo, Renato e Daniel,

Respeito a opnião e o desejo de vocês, mas e a chamada 'isenção', sugerida neste tópico, aonde fica ???

Material enviado pela Aeronáutica aos EUA não era caixa-preta

Buscas por equipamento que contém gravações de voz continua.
Entidade de segurança de tráfego vai analisar apenas a caixa com dados do vôo.

A Aeronáutica brasileira informou que um dos materiais do Airbus A 320 da TAM recolhidos dos destroços do desastre em Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, não era uma caixa-preta, como se esperava.


Duas supostas caixas-pretas foram enviadas na quinta-feira (19) para o National Transportation Safety Board (NTSB), entidade norte-americana de segurança de tráfego, que vai analisar o conteúdo do aparelho. Apenas uma delas armazenava dados do vôo e todos os comandos da cabine de controle, que totalizam 53 horas de gravações. O material está sendo analisado.

Faltou o equipamento que continha as gravações de voz. Representantes da Aeronáutica levaram para Washington, por engano, um gravador muito danificado no incêndio.


Veja nota da Força Aérea Brasileira (FAB):


"O Comando da Aeronáutica informa que a equipe de técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) responsável pela investigação do acidente com o vôo 3054 já iniciou o exame dos equipamentos levados aos laboratórios do National Transportation Safety Bureau (NTSB) nos EUA.

O resultado mostrou que um deles não se tratava do Gravador de Voz da Cabine (CVR).

Tal fato se configurou por conta das deformações significativas sofridas pelos materiais em função do impacto e das altas temperaturas atingidas.

Por outro lado, a análise do segundo equipamento recuperado indicou que verdadeiramente se tratava do Gravador de Dados de Vôo (FDR), primordial para a avaliação de fatores contribuintes para o acidente, e que seu estado poderá permitir a recuperação de todos os dados necessários.

As buscas entre os destroços prosseguem de modo que as informações complementares do Gravador de Voz da Cabine possam ser recuperadas o mais rápido possível."


Fonte: G1

Poxa, só faltava essa ! Que mico, hein.....realmente as coisas na nossa aviação, vão de mal a pior !

Fernando Basto escreveu:Poxa, só faltava essa ! Que mico, hein.....realmente as coisas na nossa aviação, vão de mal a pior !

São coisas que você pensa, caramba, se esqueceram uma, ou acharam que eram uma coisa e era outra, a chance do FDR ter ficado p/ trás tambem era GRANDE.

Imagino a cara do pessoal da NTSB ou o que eles pensaram.